Por John Owen
Os santos são as pessoas mais mal-compreendidas do mundo. Se os
santos disserem: “Venham ter comunhão conosco” (ver 1 Jo 1.3), não estão os
homens prontos a dizer: “Por quê? Quem são vocês? Vocês são um triste bando de
pessoas sediciosas e facciosas (ver At 17.6; 28.22). Fiquem sabendo que
desprezamos qualquer comunhão com vocês. Quando pretendermos deixar a comunhão
com todos os homens honestos e dignos, então iremos até vocês”. No entanto, como
os homens estão enganados! A comunhão verdadeira deles [dos crentes] é com o
Pai: que os homens pensem o que quiserem sobre isso, os santos têm comunhão
íntima, espiiritual revigorante e celestial na mútua comunicação de amor com o
próprio Pai. Como são mal compreendidos, declara o apóstolo: “Por honra e por
desonra, por infâmia e por boa fama, como enganadores e sendo verdadeiros; como
desconhecidos e, entretando, bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo e,
contudo, eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; entristecidos, mas
sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo
tudo” (2 Co 2.6-8). Em geral, é assim que são vistos: como pobres, inferiores,
pessoas detestáveis e nem um pouco melhores que isso, quando, de fato, são os
únicos personagens nobres e grandes no mundo. Pense sobre a companhia que
possuem: a do Pai – quem é mais glorioso? A mercadoria que negociam é o amor – o
que é mais precioso? Sem dúvida, são as coisas mais excelentes sobre a terra (Sl
16.3).
In: Comunhão com o Deus Trino (Cultura Cristã, 2010, p.
99).
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