sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Quanto custa a cabeça de um presidente de Supremo Concílio de uma denominação evangélica? E quanto custa a de um Chanceler de Universidade?

Muito embora eu ainda não tenha escrito nada até agora sobre a recente polêmica envolvendo a Universidade Presbiteriana Mackenzie (na pessoa do seu chanceler, o Rev. Dr. Augustus Nicodemus Lopes) e os ativistas anti-“homofóbicos” por conta de um manifesto que a referida instituição publicou em seu site (em 2007!) contra o Projeto de Lei que pretende criminalizar a já famigerada homofobia, tenho dado alguns palpites avulsos por aí. E um deles foi recentemente, em meu Google Buzz (ferramenta parecida com o Twitter), onde postei a seguinte frase, por ocasião do manifesto que cerca de quinhentos ativistas anti-“homofóbicos” fizeram em frente à Mackenzie na última quarta-feira dia 24/11/10:

Os manifestantes querem a cabeça do Rev. Augustus Nicodemus a todo custo. E aí, diretoria, vai dar uma de Herodes?

A comparação com Herodes* foi meio forçada e teve a intenção de justamente provocar à reflexão a quem a carapuça servisse – seja à diretoria da Mackenzie, à liderança da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) ou aos evangélicos de modo geral. Mas devo, aqui, dizer que foi uma comparação não apenas forçada, mas injusta. E demais, eu diria. O responsável por me trazer esse “pesar” foi o André Venâncio, blogueiro do Retratos por Escrito. Abaixo, o comentário imediato dele lá no Buzz:

Até onde sei, a cabeça do pr. Augustus está mais grudada no pescoço do que jamais esteve antes da reunião do Supremo Concílio. Ou há algo pós-reunião que eu não estou sabendo?

Minha resposta foi:

André,


Só cutuquei mesmo. Também não sei de nada, mas sei que os manifestantes querem a cabeça do Augustus. Acho que a Mackenzie, ou até mesmo a IPB, deveriam nos tranquilizar emitindo nem que seja uma notinha de imprensa, não achas? Mas até agora não se pronunciaram, pelo menos até onde sei...


Na realidade, como já sabemos, foi o Rev. Roberto Brasileiro quem escreveu aquele manifesto lá, não o Augustus (veja aqui: http://www.ipb.org.br/noticias/noticia_inteligente.php3?id=808). Mas, como presidente de Supremo Concílio da IPB não tem o mesmo status quo de um Chanceler de uma das mais tradicionais universidades brasileiras, digo igual aos "canibais de cabeça" da música Metrô Linha 743, do Raul Seixas: "eu avalio o preço me baseando no nível mental que você anda por aí usando. Aí eu lhe digo o preço que sua cabeça agora está custando" (hehe!). Sendo assim, quanto custa a cabeça de um presidente de Supremo Concílio? E quanto custa a de um Chanceler de universidade? Minha bronca toda é essa. E nem a IPB nem a Mackenzie passam pra dar sequer um "oi". Essa é minha outra bronca.

Vamos por partes. Primeiro, quanto a essa tal reunião. Depois, quanto ao título desta postagem.

Segundo informações do André, ainda via Buzz, houve uma reunião, nesta semana, em que a IPB deu pleno apoio ao Augustus. Não só como presbiteriano, mas acima de tudo como cristão, fiquei muito feliz e tranquilizado com isso, mas só em parte. Por que? Porque ainda não houve uma resolução pública dessa reunião. Mas já que faz tão pouco tempo que ela ocorreu, vamos esperar para ver se vai haver publicação disso. Do contrário, ficarei muito decepcionado (o que não invalidará a injustiça que cometi com a comparação a Herodes, lógico!).

E quanto ao título desta postagem (somente para justificá-lo e dar mais algumas alfinetadas), é aquilo lá mesmo que comentei (logo acima) com o André. Para efeito de repercussão, a cabeça do Presidente do Supremo Concílio da IPB não vale nada, uma vez que é exatamente nessas horas (estranho, não?) que as pessoas batem no peito e dizem que “vivemos num Estado laico”. Elas dizem: “É só um líder de uma das trocentas denominações evangélicas que existem por aí. Não vale a pena queimar munição num cara desses”. Mas em se tratando de um chanceler de uma tradicional instituição de ensino, quanto vale sua cabeça? E ninguém está dando a mínima se a crítica ao texto que gerou toda a polêmica é burra – só querem ver o circo pegar fogo mesmo. É bem mais confortável colocar uma nação inteira contra uma instituição de ensino (daí estão pouco se lixando se ela é confessional ou não) do que contra um grupo de idiotas religiosos, não é mesmo? A isto tudo eu chamaria de “terrorismo ideológico”, sem nenhuma ressalva! Ou será que estou exagerando?!

Espero que tanto a Mackenzie quanto a IPB se manifestem logo, para a tranquilização dos justos e frustração dos ímpios. E que toda essa tribulação prove o ponto de Jesus em Mateus 5.11,12: “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós”. Que Deus continue fortalecendo a sua Igreja!

Soli Deo Gloria!

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*Todos conhecem a história envolvendo Herodes e João Batista. João Batista foi metido no cárcere por Herodes quando disse a este que sua situação conjugal era ilícita, já que sua esposa era também esposa de seu irmão Filipe, que ainda vivia. João estava simplesmente pregando o que a Escritura prescrevia (Lv 18.16,20). Herodes temia matá-lo por conta da fama que João tinha de profeta, mas encontrou em sua mulher, Herodias, o mais perfeito capataz. Foi bem simples: a filha dela dançou, Herodes gostou e disse “pede-me o que quiseres e eu te darei”, a moça consultou sua mãe, que por sua vez pediu a cabeça de João Batista num prato, e Herodes concedeu-a (Mc 6.14-29). Interessantemente, o assunto envolvia a sexualidade.

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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

UNIVERSIDADE MACKENZIE: EM DEFESA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO RELIGIOSA

mackenzie1A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e crítica s por um texto alegadamente “homofóbico” veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo “homofobia”, que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.

Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas. Jesus Cristo morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus. Cremos, de acordo com as Escrituras, que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre “pecadores” e “não-pecadores”. A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecado: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, rivalidades, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias” (Gálatas 5.19). Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado, como demonstram os textos de Levítico 18.22, 1Coríntios 6.9-10, Romanos 1.18-32, entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também esse pecado. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus, que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16.8).

Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual; da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que “todos são iguais perante a lei”, “estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença” e “estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. Também nos opomos a qualquer força exterior – intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas – que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.

Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007 e reproduzido parcialmente, também em 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem criminalizar a postura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, devem se preparar para confrontar igualmente a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, censurar as próprias Escrituras judaico-cristãs. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Postamo-nos firmemente para que essa liberdade não nos seja tirada.


Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro.

Para ampla divulgação.

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Soli Deo Gloria!

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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Breve comentário sobre Mateus 5.20

Por isso vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.

Almeida Revista e Atualizada.

Não seria nenhum exagero dizer que a passagem supracitada é o cerne do mais famoso discurso de Jesus, o Sermão do Monte, visto que é exatamente aqui que o Redentor nos avisa que não podemos exercer nenhum tipo de justiça fora dEle, pelo fato de ter sido Ele, e tão somente Ele, Aquele a quem o Pai enviou para cumprir toda a Lei, nada revogando desta (Mt 5.17)*. É por este motivo que jamais haveremos de entrar nos portais celestiais, a menos que estejamos alicerçados em Sua perfeita Justiça (obediência), pela qual importa que sejamos sarados (Is 53.5). Fora de Cristo, nossa justiça não passa de meros “trapos de imundícia” para Deus (Is 64.6).

Isto posto, é apropriado que também enxerguemos aqui a doutrina da união do fiel com o seu Senhor (União Mística), pois não há a mínima possibilidade de obtermos um veredicto favorável da parte de Deus se não estivermos totalmente unidos a Cristo. Sem tal união, não seríamos em nada diferentes dos ativistas religiosos hipócritas contra quem Jesus proferiu graves acusações, visto que ainda teríamos como essência da piedade a mera obediência externa. Somente em Cristo é que a nossa justiça consegue exceder a dos fariseus. Fora disso, estamos estabelecendo a nossa própria (cf. Rm 10.3).

É nisto que creio.

Soli Deo Gloria!

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* Nesse sentido, o referido texto também versa sobre a Humilhação do Redentor, que se submeteu à Lei para resgatar os que estavam sob ela, a fim de que recebessem a adoção de filhos (Gl 4.4,5).

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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Breve comentário sobre 1 Timóteo 3.16

Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória.

Almeida Revista e Atualizada.

O texto paulino, que muitos acreditam ser parte de um hino cristão primitivo, esboça aquilo que mais tarde veio a ficar conhecido como a doutrina dos estados de Cristo: sua humilhação e sua exaltação. Mas antes de adentrar nesse assunto, Paulo faz um breve intróito, dizendo que “grande é o mistério da piedade”. Penso que aqui o apóstolo tem algo muito mais amplo em mente do que meramente a devoção (pietas) cristã. Ele pode estar muito bem se referindo ao próprio sentido da História e para onde ela converge (cf. Ef 1.10).

Que Paulo usa o termo “mistério” para referir-se a algo que estava escondido e foi revelado (cf. Cl 1.27) pode ser provado pelo que ele diz a seguir: “Aquele que foi manifestado em carne”. O termo grego que o apóstolo usa para “manifestado” é ephanerothe, que tem justamente a ideia de tornar visível algo que estivera oculto. O fato de tal verbo estar na voz passiva não significa que Cristo foi criado ou que não teve vontade própria ao fazer-se carne, e sim que sua encarnação se deu por deliberação do Pai, com a qual o Filho plenamente consente (Jo 4.34), e “na plenitude do tempo” (Gl 4.4). Onde começa o estado de humilhação do Redentor (sua encarnação) é também onde começa o desvendar da História (o “rasgar do véu”).

Como que querendo mostrar que Cristo não demoraria em seu estado de humilhação, como certamente queriam seus inimigos, o apóstolo, num só fôlego, diz que “aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, ressaltando, de uma vez por todas, que o Cristo prometido não veio apenas para ser humilhado em uma rude cruz, mas sobretudo para triunfar sobre ela e a morte. Isto ele fez ao ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, o que patenteou definitivamente que Ele era, de fato, o Filho Unigênito de Deus (cf. Rm 1.4). Tal acontecimento marcou a ruptura entre o estado de humilhação e o de exaltação do Redentor – não porque o primeiro fosse irrelevante, visto que sem a encarnação não haveria o “está consumado” (Jo 19.30), mas porque o Descendente da mulher, para erguer de fato a bandeira do seu triunfo, deveria esmagar a cabeça da serpente (Gn 3.15), vencendo, com ela, a morte (1 Co 15.26; 54ss; 2 Tm 1.10). O contraste entre a humilhação do Redentor e sua exaltação também pode ser percebido pelas antíteses “manifestado x justificado” e “carne x espírito”[*].

Na sequência, o apóstolo vai dizer que o Redentor também foi “contemplado [ophten] por anjos”. Os anjos não participaram da ressurreição de Cristo, no sentido de lhe conferir vida, mas foram apenas testemunhas (cf. Mt 28.2) do poder com que o Espírito de santidade (Rm 1.4) reergueu Aquele que sobre uma horrenda cruz havia padecido naquela sexta-feira. Devemos nos guardar de associar tal texto à descida de Cristo ao Hades (expressa pelo Credo Apostólico), visto que não temos respaldo bíblico suficiente para argumentar que os anjos viram a Cristo em seu (suposto) estado intermediário, muito menos para dizer que Cristo realmente esteve lá.

O fato de Cristo ter sido “pregado aos gentios” deve ser entendido à luz do fato de que ele também foi “crido no mundo”, e vice-versa. O mensagem do evangelho não estava restrita a um povo em particular, como os judeus pensavam, mas espandia-se para além das fronteiras étnicas (cf. Ap 5.9). Alguns hão de argumentar, com base na afirmativa de que o Messias foi “crido no mundo”, que a obra do Redentor visava à salvação de toda humanidade. Mas tal pensamento é demasiadamente inócuo, visto que o apóstolo está se referindo à atuação do Espírito (o mesmo que ressuscitou a Cristo) naqueles que hão de crer na Palavra pregada, visto que é o Espírito Santo que nos outorga fé (salvífica) para crer. Além do quê, Paulo está se referindo ao mundo no qual o Verbo se fez carne. Ele não esperava que uma criatura que porventura estivesse andando de skate nos aneis de Saturno viesse a crer no evangelho.

Finalmente, o apóstolo diz que o Redentor foi “recebido na glória”. Não nos resta dúvida de que aqui ele esteja se referindo à exaltação de Cristo ao ser ascenso aos céus , visto que o termo que ele usa para “recebido”, no grego, tem a ideia de “ser exaltado; levantado”. Apesar de termos a liberdade teológica de englobar aqui a verdade de que Cristo “subiu aos céus e está assentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso, de onde há de vir para julgar os vivos e os mortos”, devemos cuidar para que não desprezemos o aspecto histórico (temporal) desta exaltação. Cristo foi exaltado de fato, e não apenas por uma conveniência teológica.

É nisto que creio.

Soli Deo Gloria!

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[*] Com isto, não estou endossando nenhum dualismo radical (e platônico, diga-se de passagem) entre corpo e espírito, visto que isso me levaria ao docetismo e tantas outras heresias cristológicas do período patrístico. Minha intenção foi apenas mostrar o triunfo de Cristo sobre a fraqueza da natureza humana, e só.

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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Calvino em 140 caracteres? Só no Twitter mesmo!

Calvino pensando em como se virar no TwittUm dos estilos mais marcantes das obras de Calvino é o seu gosto pelos looooongos períodos. Petit de Julleville observou que a sintaxe do reformador de Genebra “é mais demorada que a nossa”, fato que talvez justifique a ânsia dos seus leitores pelo desfecho final daquilo que deveria ser uma simples frase. Às vezes temos a impressão de que ele se esqueceu dos pontos finais, ficando só com as vírgulas (se aqui cabe um trocadilhozinho, digamos que, nesse quesito, o grande reformador não era tão “pontual”). Mas se este era o estilo dele (aliás, da época), fazer o quê?

Ciente desse pequeno “problema”, resolvi criar o Twitter Calvino 140, que nada mais é do que uma tentativa de condensar os ditos do grande reformador nos exatos (e suficientes, tá?!) cento e quarenta caracteres que o Twitter permite. O conteúdo twittado é extraído diretamente de suas obras (Institutas e comentários bíblicos, basicamente), e poderá ser ligeiramente abreviado para atender ao limite de caracteres (por ex., “não”=”ñ”; “que”=”q”; e assim por diante).

Acesse twitter.com/calvino140 e siga Calvino!

Soli Deo Gloria!

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